A ansiedade pode me atrapalhar no processo seletivo. Mito ou verdade?
A psicóloga Jéssica Lopes desvenda esse enigma
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Numa sociedade em que tempo é dinheiro, a ansiedade já se tornou rotina. Sofremos por antecipação, imaginamos mil vezes aquilo que o futuro nos reserva, e depois que passa, ah, imaginamos como aquilo poderia ter sido diferente!
Vivemos uma era em que a perfeição é valorizada, ansiedade nos ataca e mostra a vulnerabilidade que temos em errar. Mas alguém já parou para pensar que o erro é importante?
Em tempos onde chorar, errar, sofrer são pura perda de tempo, só sobra tempo para o tão desejado sucesso, mas alguém já parou para pensar como se faz para chegar lá?
Em entrevistas de emprego, a ansiedade é vista como uma grande inimiga, já que pode atrapalhar nosso desempenho. Fatores externos como a tensão gerada pela competitividade entre candidatos e fatores internos como a insegurança para expressar seu potencial, acabam impactando a performance dos candidatos sem que os motivos estejam claros.
As expectativas geradas nos remetem à tal da perfeição, e exigem uma performance nota 10. Mas não é só isso. Algumas crenças também podem atrapalhar, do tipo as pessoas vão me julgar”, “o candidato do lado parece ser bem melhor do que eu”.
Mas o que fazer? Há quem pratique yoga, esportes mais intensos, ou até dance zumba!
Vale buscar um equilíbrio entre corpo e mente que permita uma forma saudável de lidar com a ansiedade. Nesse sentido, atividades físicas prazerosas são fundamentais e unidas ao exercício do autoconhecimento, ajudam a se conectar com o seu melhor para assim ir além de suas inseguranças, medos e crenças limitantes.
Em tempos de movimento, ação e resultado é preciso investir em si mesmo, refletir e se questionar, sair do piloto automático e tomar a direção de sua própria vida.